Com o objetivo de aumentar a disponibilidade de informações que promovam uma visão multipolar do mundo atual, o novo portal se juntará aos inúmeros serviços já existentes da Sputnik, em outros idiomas. Atualmente, a agência mantém websites em português, inglês, francês, sérvio, árabe, hindi, polonês, italiano, tcheco, japonês, vietnamita, coreano, farsi, urdu, dari, pachto, curdo, sueco, norueguês, dinamarquês, alemão, espanhol, chinês, turco, quirguiz e abecásio.
Entretanto, segundo o departamento de comunicações do governo finlandês, a Rússia, através de seus órgãos de imprensa, está tentando travar uma verdadeira guerra de informações contra diversos países, incluindo a Finlândia. E, para se proteger desses supostos “ataques” russos, Helsinki decidiu formar um grupo de trabalho, envolvendo autoridades e especialistas de diversas áreas, que irá combater a chamada “propaganda russa”. De acordo com o chefe do departamento, Markku Mantila, a intenção final de Moscou, com essa disseminação de “citações seletivas” de políticos finlandeses e outras estratégias midiáticas, é a de enfraquecer a União Europeia, da qual o seu país faz parte.
Como parte da imprensa russa, a agência Sputnik vem tentando aumentar a sua presença ao redor do globo, oferecendo informações que, muitas vezes, não são disponibilizadas por outras organizações internacionais e locais. Dentro da própria Rússia, a população tem acesso a conteúdos produzidos por diferentes grupos, nacionais e estrangeiros, que, muitas vezes, reproduzem opiniões opostas sobre uma série de temas de grande interesse. Enquanto isso, em outros lugares, a divulgação de informações que divergem da orientação ocidental é vista, com frequência, como mera "propaganda".
Além da Finlândia, outros países já demonstraram grande preocupação com as notícias provenientes de órgãos de mídia da Rússia. Recentemente, a agência governamental norte-americana conhecida como Broadcasting Board of Governors pediu a Washington a liberação de um fundo extra no valor de US$ 15,4 milhões para expandir a produção de conteúdos midiáticos em língua russa, ao mesmo tempo em que, a nível de comparação, o governo dos EUA destina apenas cerca de US$ 6 milhões para a campanha de combate aos terroristas do Estado Islâmico na Síria e no Iraque.