O incidente com o "objeto submerso não identificado" é uma tática de propaganda frequentemente utilizada na Suécia e pode estar sendo usada para influenciar a formação do novo governo finlandês, avalia o comentarista político Jon Hellevig.
Nesta terça-feira, a Marinha da Finlândia disparou explosivos de alerta na direção de um objeto submerso não identificado. Oficiais da Defesa finlandesa não comentaram a possível origem do que o Ministério da Defesa do país afirmaram poder ser um submarino.
O comandante aposentado das forças submarinas da Suécia Goran Frisk disse a um jornal de seu país que"está claro que são russos." A própria Suécia teve um incidente similar em outubro do ano passado, quando um "submarino suspeito" foi posteriormente identificado como uma embarcação sueca. A Suécia triplicou seu orçamento de defesa antes de admitir que não se tratava de um submarino russo.
Velhas táticas
De acordo com Jon Hellevig, o incidente desta terça-feira é um exemplo de uma tática que vem sendo utilizada na Suécia há décadas.
O comandante aposentado das forças submarinas da Suécia Goran Frisk disse a um jornal de seu país que"está claro que são russos." A própria Suécia teve um incidente similar em outubro do ano passado, quando um "submarino suspeito" foi posteriormente identificado como uma embarcação sueca. A Suécia triplicou seu orçamento de defesa antes de admitir que não se tratava de um submarino russo.
Velhas táticas
De acordo com Jon Hellevig, o incidente desta terça-feira é um exemplo de uma tática que vem sendo utilizada na Suécia há décadas.
"Não é surpresa porque sabemos que há 30-40 anos a Suécia usa submarinos russos imaginários como tática de propaganda para aumentar o medo em relação à Rússia. É bem possível que estejam usando este trunfo", disse o analista à Sputnik.
Segundo Hellevig, "caçadas a submarinos", ou "ubåtsjakten", como são chamadas em sueco, no singular, foram usadas para sustentar a estratégia de defesa do país desde os anos 80.
"É claro que são russos. Quem mais poderia ser? Eles mostraram sua agressão na Suécia em um número de ocasiões, e os identificamos, então não é coincidência", disse o comandante sueco Goran Frisk ao jornal Aftonbladet. Segundo Frisk, o objeto não identificado é um sinal de que "o perigo está à espreita".
Manobras políticas
Segundo Hellevig, "caçadas a submarinos", ou "ubåtsjakten", como são chamadas em sueco, no singular, foram usadas para sustentar a estratégia de defesa do país desde os anos 80.
"É claro que são russos. Quem mais poderia ser? Eles mostraram sua agressão na Suécia em um número de ocasiões, e os identificamos, então não é coincidência", disse o comandante sueco Goran Frisk ao jornal Aftonbladet. Segundo Frisk, o objeto não identificado é um sinal de que "o perigo está à espreita".
Manobras políticas
Hellevig acredita que o incidente pode ser usado para influenciar a formação do novo governo finlandês. Apesar de o Partido de Centro ser contra a Finlândia juntar-se à OTAN, muitos dos recém-eleitos parlamentares apoiam a OTAN, explica Hellevig.
"A grande mídia na Finlândia tem muita influência sobre o público e a liderança política. É claro que eles podem usar a mídia para alimentar o sentimento anti-russo", disse Hellevig.
A recém-formada coalizão finlandesa também está planejando aumentar os gastos com a defesa do país. O atual chefe militar da Finlândia, general Jarmo Lindberg, afirmou na semana passada que a Rússia "não fez nada" para constituir-se em ameaça para Finlândia e que os dois países precisam melhorar sua relação.
"A grande mídia na Finlândia tem muita influência sobre o público e a liderança política. É claro que eles podem usar a mídia para alimentar o sentimento anti-russo", disse Hellevig.
A recém-formada coalizão finlandesa também está planejando aumentar os gastos com a defesa do país. O atual chefe militar da Finlândia, general Jarmo Lindberg, afirmou na semana passada que a Rússia "não fez nada" para constituir-se em ameaça para Finlândia e que os dois países precisam melhorar sua relação.