"A situação na Ucrânia é muito instável… A Itália apoia Kiev, mas Kiev precisa implementar reformas econômicas e constitucional, dolorosas mas necessárias, garantindo inclusive autonomia a Donbass", disse o chanceler em entrevista à imprensa italiana.
Segundo Gentiloni, esse assunto será abordado por ele durante o seu encontro com o presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko, em Kiev, no próximo dia 5.
Sobre a relação com Moscou, o ministro declarou que as sanções impostas sobre a economia russa tiveram um preço alto para os italianos. Para ele, os laços entre os dois países dificilmente serão tão fortes como eram antes da crise ucraniana, mas a Itália não pode "fechar a porta para a Rússia".
"Nós precisamos manter os nossos canais de comunicação com Moscou abertos", explicou, acrescentando que Roma vê com bons olhos o papel desempenhado pelos russos para a resolução de diversos conflitos internacionais, como na Síria, na Líbia e no Irã.