Manifestação contra o racismo e a brutalidade policial em Israel deixa dezenas de feridos

© AP Photo / Jack Guez / Acessar o banco de imagensManifestação de judeus etíopes contra o racismo e a violência policial em Tel Aviv
Manifestação de judeus etíopes contra o racismo e a violência policial em Tel Aviv - Sputnik Brasil
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Manifestantes e forças de segurança entraram em confronto neste domingo, em Tel Aviv, durante um protesto de judeus etíopes contra o racismo e a violência policial em Israel. Dezenas de pessoas ficaram feridas e pelo menos 26 foram detidas.

Agências de notícia estrangeiras afirmam que as autoridades teriam utilizado bombas de efeito moral, gás de pimenta e canhões d'água para dispersar a multidão, que respondeu com pedras, garrafas e cadeiras retiradas de restaurantes das proximidades. 

De acordo com o ministro de Segurança Interna, Yitzhak Aharonovitch, a falta de uma liderança entre os manifestantes dificulta qualquer tentativa de diálogo.  

Os protestos deste domingo foram motivados pela publicação de um vídeo na internet, nesta semana, mostrando um soldado de origem etíope sendo agredido por dois policiais israelenses, em mais uma demonstração de racismo e brutalidade policial, segundo os manifestantes. 

Através de um comunicado oficial, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu que irá se reunir com representantes da comunidade etíope e com o homem espancado para discutir uma solução. Mas disse que não há espaço para tumultos como esse no país. 

Em entrevistas televisivas, ativistas disseram que lugar de policial violento é na cadeia e exigiram que as autoridades tomem alguma atitude concreta antes que Baltimore chegue a Israel, fazendo referência aos distúrbios que tomaram conta da cidade norte-americana nos últimos dias, também motivados por protestos contra a violência policial e contra o racismo. 

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