A Rússia prepara um grande desfile militar em homenagem aos 70 anos da vitória na Segunda Guerra Mundial, que promete se tornar a maior solenidade do gênero na nova história do país. Mais de 15 mil militares e cerca de 200 unidades de diversos tipos de equipamento militar mais moderno devem participar do evento. Segundo o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, a maioria dos armamentos ainda não havia sido apresentada.
Moscou espera receber líderes de quase 30 países.
Representantes de várias ex-repúblicas soviéticas também participarão das celebrações: os líderes do Tadjiquistão, Emomali Rakhmov, da Quirguízia, Almazbek Atambaiev, da Armênia, Serj Sargsyan, do Azerbaijão, Ilham Aliyev, e do Turquemenistão, Gurbanguly Berdimuhammedow.
Os países africanos serão representados pelos chefes de Estado de Burkina Faso, África do Sul, Tanzânia, Ruanda, Libéria, Gâmbia, Lesoto, Mauritânia e Somália.
Mesmo que a União Europeia não seja representada por um responsável oficial, dois países da UE decidiram participar na cerimônia. O líder da Grécia, Prokopis Pavlopoulos, chegará a Moscou, mostrando mais uma vez o desejo de cooperar com a Rússia. Juntamente com a Grécia, o Chipre está também na linha de frente contra as sanções antirrussas. O seu líder, Nikos Anastasiadis, assistirá ao desfile na praça Vermelha em Moscou.
A Sérvia, apesar da intenção de se juntar à União Europeia, decidiu ser fiel à amizade e laços históricos que a unem à Rússia.
Segundo alguns analistas, os EUA pedem ao Vietnã para não cooperar com a Rússia porque isto interfere com os interesses norte-americanos. Mas mesmo nesta situação, o presidente do Vietnã, Truong Tan Sang, decidiu estar presente na Parada da Vitória.
Os líderes de Cuba, Cabo Verde, Guiné, Mongólia e Palestina também irão à praça Vermelha para comemorar os 70 anos da vitória sobre o nazismo.