O envio de tropas estadunidenses ao país centro-americano foi confirmado pelo Pentágono no domingo (11), logo depois de a autarquia anunciar a missão de ajuda ao Nepal (Sahayogi Haat, Mão de Ajuda, em nepalês).
"Cerca de 200 fuzileiros navais irão se deslocar para Honduras no período entre junho e Novembro, que coincide com a temporada dos furacões, para, no dito período, poderem ser chamados a lidar com as consequências dos temporais na região", disse o coronel Steve Warren, porta-voz do departamento da Defesa dos EUA.
Warren frisou ainda que a autarquia "consultou o departamento de Estado e o embaixador dos EUA relativamente a cada passo, obtendo a sua aprovação, assim como a do governo de Honduras".
Os Estados Unidos tinham anunciado a ampliação do seu contingente militar em Honduras em abril, naquela altura falava-se em 250 fuzileiros navais.
Os fuzileiros navais irão ficar na base hondurenha de Soto Cano, também chamada de Palmerola. A base já hospeda cerca de 500 soldados norte-americanos, segundo diferentes fontes.
Outros 90 marines serão enviados à Guatemala, El Salvador e Belize.
Muitos observadores lembram o apoio ativo prestado pelos Estados Unidos aos "contras" nicaraguenses, precisamente a partir da base de Palmerola. A base foi também um elemento-chave do golpe de Estado contra o então presidente Manuel Zelaya, em 2009.