Em particular, a RPD e a RPL sugerem incluir na lei principal da Ucrânia artigos sobre a autodeterminação de algumas regiões da Ucrânia e a manutenção do status de não alinhamento do país.
Eles também propõem criar no Donbass grupos de milícias controladas por órgãos de poder local, determinar o status oficial da língua russa e introduzir um regime econômico especial. Além disso, as repúblicas apresentaram um projeto de lei sobre as peculiaridades das eleições locais.
Anteriormente Pushilin declarou que a República Popular de Donetsk (RPD) é a favor da mais ampla autonomia, mas apenas caso não haja prejuízo para os seus interesses. Porém se Kiev continuar a violar os Acordos de Minsk, a RPD irá em direção à independência total da república. Donetsk e Lugansk propõem compromissos bastante adequados, porque agora não se trata da independência total, ideia que anteriormente prevalecia no discurso dos líderes independentistas.
Entretanto o ministro das Relações Exteriores alemão, Frank-Walter Steinmeier, disse na quarta-feira que há muitos problemas na implementação dos acordos de Minsk, informa a agência russa RIA Novosti.
“Há muitos obstáculos para implementar os acordos de Minsk. Eu, como sempre, compartilho o ponto de vista que o processo de resolução será muito longo e complicado. Espero que a criação de grupos de trabalho nos aproxime do estabelecimento”, disse o ministro.