A declaração respetiva foi feita pelo jornalista do canal de TV de Emirados Árabes Unidos Al Aan TV, Jenan Moussa que cita mais de 30 documentos da sede do grupo radical na Síria. Segundo ela, os bandidos que trabalham com terroristas do Estado Islâmico roubaram mais de 100 documentos de cidadãos de países ocidentais. Os terroristas já usam os documentos para mobilidade entre fronteiras da Europa.
A parte dos documentos foi confiscada pela oposição síria numa sede do EI na parte norte da Síria. A oposição luta contra o presidente Assad e contra o Estado Islâmico. Jenan Moussa conseguiu obter cópias dos documentos confiscados.
Check the two Polish passports found with #ISIS in #Syria. Watch my full report too https://t.co/jMYouBgTxW pic.twitter.com/mNMDWbTCbo
— Jenan Moussa (@jenanmoussa) 13 мая 2015
Entre os documentos há muitos passaportes: seis albaneses, quarto franceses, e dois de holandeses, suecos, alemães, poloneses, e dinamarqueses, bem como um de cidadãos dos EUA, Reino Unido, Israel, Kosovo, Letônia, Finlândia e República Tcheca. Há também cartas de identidade de cidadãos de Kosovo.
Tais documentos nas mãos de terroristas apresentam uma ameaça séria porque permitem os terroristas atravessar fronteiras de vários Estados.
Uma parte dos documentos pertencia a pessoas que se juntaram aos terroristas. Mas a maioria dos passaportes e cartas de identidade são das pessoas que nada têm a ver com o Estado Islâmico.
Ela também escreveu que a tática do trabalho com os documentos roubados é simples: os terroristas buscam uma pessoa parecida com a foto no documento e entrega-lo a essa pessoa.
Mas os terroristas não só usam os documentos roubados. Entre os confiscados, há também documentos falsos.