Segundo a assessoria de imprensa da Rosneft, o parecer da ANP é aguardado para meados deste ano. Recentemente, a agência aprovou um aumento da participação da companhia russa no negócio para 51%. Mas, com os novos ativos, avaliados em US$ 55 milhões, a empresa passará a controlar 100% das ações e uma área de 41.500 quilômetros quadrados.
Com o projeto Solimões, a empresa, responsável por mais de um em cada 20 barris de petróleo consumidos no mundo, terá acesso a 16 campos licenciados e 11 jazidas abertas de hidrocarbonetos. As estimativas são de que o território abrigue 1,005 bilhão de barris de petróleo e um volume de gás de 800 milhões de barris de equivalente de petróleo.
Apesar das sanções ocidentais contra a Rússia, que obrigaram a Rosneft a rever seus planos de expansão pelo globo, a petrolífera russa deposita grandes esperanças no projeto brasileiro. Em 2014, a empresa assinou um memorando junto à Petrobras prevendo a análise detalhada das opções para a monetização do gás da bacia do Solimões, a criação de um grupo de trabalho conjunto e a elaboração de um roteiro para progredir no estudo. De lá pra cá, a companhia, presente na lista das maiores do mundo segundo a Forbes, vem fazendo o possível para aumentar sua participação no Brasil, "um país com grandes oportunidades de crescimento em exploração e produção e de sinergias com as atividades da Rosneft na Venezuela", de acordo com a mesma.