Rússia e China se unem contra os piratas em manobras no Mediterrâneo

© Sputnik / Vasiliy BatanovA capitânia da Frota do Mar Negro o cruzador de mísseis Moskva deixa o porto de Sevastopol para participar dos exercícios navais sino-russos Cooperação Naval 2015 no Mar Mediterrâneo
A capitânia da Frota do Mar Negro o cruzador de mísseis Moskva deixa o porto de Sevastopol para participar dos exercícios navais sino-russos Cooperação Naval 2015  no Mar Mediterrâneo - Sputnik Brasil
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Navios russos e chineses, participando dos exercícios Cooperação Marítima 2015 no Mar Mediterrâneo, ensaiaram a libertação conjunta de uma embarcação apreendida por piratas, segundo informou o chefe executivo das manobras da parte russa, contra-almirante Viktor Kochemazov, em briefing nesta quarta-feira (20).

"Em 20 de maio, a força-tarefa conjunta das Marinhas russa e chinesa praticaram ações defensivas nas zonas de transporte e pesca no âmbito da fase ativa contínua do exercício naval russo-chinês Cooperação Marítima 2015 na parte oriental do Mar Mediterrâneo", notificou o oficial.

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Segundo ele, os marinheiros russos e chineses também praticaram a inspeção, a detenção e a escolta de um navio suspeito, bem como a prestação de assistência a um navio em perigo.

A fase ativa do Cooperação Marítima 2015 no Mediterrâneo começou no domingo (17) e terminará amanhã (21).

A força-tarefa é reforçada pela Rússia com o cruzador equipado com mísseis Moskva, navio capitânia da Frota do Mar Negro, a fragata de patrulha Ladny, o rebocador MB-31, a corveta Samum e dois navios de assalto anfíbio, o Aleksandr Otrakovsky e o Aleksandr Shabalin. A China, por sua vez, enviou para as manobras as fragatas Linyi e Weifang, bem como o navio-tanque Wei Shanhu.

Os exercícios navais, que incluem exercícios de tiro, são vistos pela mídia ocidental como um sinal a Washington e uma forma de mostrar que uma nova e poderosa aliança surge neste mar estratégico, "no próprio quintal da Europa Ocidental". No entanto, segundo afirmou o vice-almirante russo Aleksandr Fedotenkov em comunicado no início da semana, "as manobras russo-chinesas no Mediterrâneo não serão voltadas contra uma terceira parte".

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