Um funcionário do Departamento de Estado norte-americano declarou, em entrevista à emissora Sputnik, que os EUA decidiram tratar os Estados do GCC como uma organização internacional para o programa de Vendas Militares para Países Estrangeiros (FMS, na sigla em inglês), o que fez a execução dos contratos internacionais da defesa mais fácil:
"Entre os Estados Unidos e os nossos parceiros no GCC houve vários anos de cooperação produtiva na área de planejamento da defesa antimíssil (DAM); houve também discussões produtivas sobre a arquitetura da DAM conjunta. Isso ficou refletido na decisão do presidente [dos EUA, Barack Obama] de dezembro de 2013, que já considera os Estados do GCC como uma organização internacional para vendas de material bélico".
De acordo com o funcionário norte-americano, a decisão de tratar os Estados do GCC como uma organização internacional para facilitar vendas de material bélico permitirá “cumprir o compromisso de tornar o Golfo um parceiro mais forte e mais capaz de confrontar várias ameaças para os nossos interesses conjuntos”.
Mesmo tendo acabado de implantar os mísseis Patriot e considerando comprar os sistemas antimísseis norte-americanos THAAD, os países árabes do Golfo estão muito preocupados com o programa nuclear do Irã e os avanços na tecnologia de mísseis balísticos iranianos.