“A presença do USS Ross no mar Negro reafirmará a dedicação e determinação dos EUA para fortalecer a parceria e possibilidades conjuntas operacionais entre os parceiros da região e da OTAN”, lê-se no comunicado da Marinha dos EUA publicado no seu site oficial.
O comandante do destróier, Tadd Gorman, disse:
“Vamos trabalhar juntamente com os nossos aliados e parceiros para melhorar a segurança naval, preparação e possibilidades navais bem como para promover paz e estabilidade na região. Somos empenhados para manter a defesa e segurança dos oceanos e das vias marítimas. Por meio de fortalecimento das relações no mar Negro podemos esperar o aumento na paz e prosperidade em toda a região.”
De acordo com a convenção, “os navios de guerra que pertencem a forças fora do mar Negro não deverão permanecer no mar Negro por mais de 24 dias, qualquer que seja o objetivo da sua presença”.
O USS Ross (DDG 71) é um destróier da classe Arleigh Burke de mísseis guiados e é o segundo navio com este nome, o primeiro foi batizado em honra do Capitão Donald K. Ross (1910–1992).
Mais cedo em abril, o destróier de mísseis guiados USS Jason Dunham entrou no mar Negro com o mesmo alvo. Em janeiro, outro destróier de mísseis guiados USS Donald Cook tinha participado de exercícios militares no mar Negro junto com o navio da Marinha da Ucrânia UKRS Hetman Sahaidachny. Este destróier norte-americano deixou o mar Negro em 14 de janeiro de 2015.
Enquanto os EUA entram livremente no mar Negro, para “promover paz e estabilidade na região”, eles tentaram proibir o Irã de enviar ajuda humanitária para o Iêmen por via marítima, que está passando uma grave crise econômica, política e militar.
Na semana passada o Pentágono pediu a Teerã para distribuir a ajuda humanitária para o Iêmen sem que seus navios atraquem nos portos no país, utilizando, ao invés disso, o centro de distribuição da ONU situado na vizinha Djibouti.