O primeiro conjunto de mensagens, retiradas da conta pessoal de Hillary, está relacionado a um ataque sofrido pelo consulado dos EUA em Benghazi, na Líbia, em 2012, que resultou na morte de quatro americanos, incluindo o embaixador Christopher Stevens. Na ocasião, o departamento da então secretária de Estado foi acusado de falta de liderança, e o chefe de segurança da chancelaria decidiu pedir demissão.
A divulgação dos documentos pelas autoridades norte-americanas é uma resposta à denúncia feita recentemente de que Hillary teria utilizado indevidamente o seu próprio e-mail para tratar de assuntos oficiais do governo, misturando o público e o privado. Em sua defesa, a agora pré-candidata à presidência pelo Partido Democrata disse que agiu dessa forma por achar mais prático administrar apenas uma conta, mas alegou arrependimento.
Segundo o Departamento de Estado, as mais de 50 mil páginas de mensagens da ex-secretária possuem interesse público e, por esse motivo, serão tornadas públicas o mais cedo possível, após as devidas revisões, a fim de acabar com especulações sobre a falta de transparência de Hillary Clinton e segundo a lei da liberdade de informação.