Segundo o jornal Clarín, a polícia de Buenos Aires recebeu o email com ameaças à presidente em 26 de abril.
"O sangue que os infiéis derramarão é o êxito do Islã a nível mundial. Estamos próximos do início de uma nova era", reza a mensagem.
Além de Kirchner, o chefe da Polícia Federal, Román Di Santo, e a presidente do Chile, Michelle Bachelet, também foram mencionados como possíveis alvos.
Segundo o jornal, um acontecimento semelhante se deu em setembro de 2014, quando a polícia argentina recebeu três emails com ameaças. O fato foi divulgado pela própria presidente durante uma reunião com o papa Francisco.
O Clarín especifica que pode se ter tratado de uma conspiração da SIDE, Secretaria de Inteligência de Estado, entidade fechada no início de 2015. Em 2014, a presidente comentou o assunto assim:
"Se algo me acontecer, não olhem para o Oriente, olhem para o Norte".
As mensagens com ameaças do ano passado também estavam assinadas pelo "Estado Islâmico do Sul". Naquela altura, o suposto culpado foi achado perto das Três Fronteiras (entre a Argentina, o Brasil e o Paraguai). Era um cidadão da Tunísia, em cujo computador foram encontrados os textos das cartas em questão.