Atualmente, segundo o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, Brasil e México movimentam cerca de 9,2 bilhões de dólares em comércio. A intenção é a de alcançar um volume superior aos 18 bilhões, e isso, de acordo ele, será possível, em parte, através de um futuro aprofundamento do Acordo de Complementação Econômica, o ACE 53, que estabelece preferências tarifárias fixas para 800 produtos. Além da ampliação do universo tarifário, esse aprofundamento também deverá incluir "novos capítulos" no acordo, como serviços, comércio eletrônico e propriedade intelectual.
Para Dilma, o plano de intensificação comercial é bastante viável. De acordo com ela, há mais de 6 mil produtos que poderiam ser incluídos no ACE 53, dando mais dinamismo e equilíbrio às trocas entre os dois países, que hoje respondem pelas duas maiores economias da América Latina. Destacando alguns pontos importantes dessa relação, a presidenta lembrou que o comércio bilateral já duplicou nos últimos dez anos e, hoje, o Brasil é o oitavo maior parceiro do México. Entretanto, no entendimento de Dilma, os números atuais ainda estão aquém do potencial.