A declaração é feita após o secretário de Defesa, Ash Carter, criticar as forças iraquianas no fim de semana, dizendo que elas fugiram do avanço do Estado Islâmico em Ramadi sem lutar, informou Agência Estado.
Obama não respondeu a questões sobre a declaração de Carter, mas disse que o desafio representado pelo Estado Islâmico no Iraque e na Síria e a turbulência na Líbia forçavam a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) a olhar bem para todos os aspectos de sua missão. "Isso significa um aumento na construção da capacidade de defesa com outros países como o Iraque ou países [do Golfo Pérsico] que estão interessados em trabalhar conosco, bem como com a União Africana", afirmou Obama após uma reunião no Salão Oval com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg. "Isso significa que nós temos de pensar se estamos enviando e organizando nossos ativos efetivamente para responder a esse desafio."
O Iraque anunciou o lançamento de uma grande operação militar para tirar o Estado Islâmico da província de Anbar, no oeste do país. As tropas iraquianas buscam retomar essa região que é uma base dos muçulmanos sunitas no país, onde o grupo extremista capturou a capital provincial de Ramadi.