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Fifa afasta José Maria Marin e mais dez investigados em casos de corrupção

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A Federação Internacional de Futebol (Fifa) anunciou o afastamento provisório do futebol de 11 pessoas investigadas pela Justiça dos Estados Unidos.

A decisão foi anunciada pelo presidente do Conselho de Ética da entidade, Hans-Joachim Eckert, poucas horas após sete dirigentes da entidade serem detidos na Suíça, acusados de corrupção.

"As acusações estão claramente relacionadas com o futebol e são de natureza tão grave que era imperativo tomar uma ação rápida e imediata. O processo seguirá o seu curso em linha com o Código de Ética da Fifa", diz Eckert em nota divulgada pela federação.

Logo da FIFA no QG da empresa em Zurique, na Suíça - Sputnik Brasil
Guerra de informação contra a FIFA continua
Entre os afastados está o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin. Ele e dez investigados estão proibidos de participar profissionalmente de qualquer atividade relacionada ao futebol, nacional ou internacional.

Os outros suspeitos afastados são o caimanês Jeffrey Webb, vice-presidente da Fifa e presidente da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf); o costarriquenho Eduardo Li; o nicaraguense Julio Rocha; o inglês Costas Takkas; o uruguaio Eugenio Figueredo e o venezuelano Rafael Esquivel. Todos fazem parte da diretoria da Fifa e foram detidos hoje pelas autoridades suíças com o apoio do FBI. Eles deverão ser extraditados para os Estados Unidos em breve.

Além desses dirigentes também foram afastados o ex-presidente da Confederação Norte-Americana de Futebol, Jack Warner, e seu filho Daryll Warner; o paraguaio Nicolás Leoz, ex-presidente da Confederação da América do Sul (Conmebol) e o ex-membro do Comitê Executivo da Fifa, Charles Blazer.

No Brasil, as suspeitas recaem sobre contratos de patrocínio assinados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e de transmissão da Copa do Brasil — campeonato organizado pela confederação e disputado entre clubes de todo o país, segundo o Departamento de Justiça Americano, informou Agência Brasil.

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