As autoridades do distrito islandês de Vestfirðir (Fiordes do Oeste, em português), uma região pitoresca no noroeste da ilha, aboliram uma lei aprovada há 400 anos que determinava matar qualquer basco encontrado na região.
O antigo rancor tem raízes num acidente aterrador acontecido em 1615, quando confusões e desconfiança entre os habitantes locais e um grupo de baleeiros naufragados provenientes do que agora é a costa norte da Espanha resultaram no massacre de 32 bascos. A ordem foi emitida por um magistrado sanguinário do distrito. É claro que, desde essa altura, novas leis civilizadas foram aprovadas e nenhuma pessoa de origem basca estava em perigo já há muito tempo. Mas agora a segurança dos turistas da Comunidade Autônoma do País Basco no distrito de Vestfirðir foi formalmente restabelecida.
"A decisão de pôr fim ao decreto foi mais simbólica do que outra coisa", disse o comissário do distrito de Vestfirðir, Jonas Gudmundsson, aos jornalistas.
”Temos leis e, com certeza, hoje em dia é proibido matar seja quem for”, explicou.