Embora a população de dependentes tenha caído, o governo identificou o crescimento do consumo de cigarro ilegal. Pesquisa feita pelo Instituto Nacional do Câncer mostra que o índice de consumidores de cigarros contrabandeados ou falsificados entre a população fumante deu um salto de 2,4% para 3,7% entre 2008 e 2013.
O governo avalia que o aumento dos preços está entre os principais motivos para a queda do consumo do tabaco no Brasil. A pasta pondera, no entanto, que o mercado ilegal impediu que o avanço na prevenção fosse ainda maior. Isso porque os produtos, comercializados sobretudo no Paraguai, chegam ao Brasil com preços mais baixos, reduzindo a eficácia das políticas.
Dados do Ministério da Saúde mostram que Porto Alegre é a capital com maior índice de fumantes do Brasil. Na capital gaúcha, 17,9% dos homens com mais de 18 anos se declaram fumantes. Entre as mulheres também acima de 18, 15,1% dizem ser tabagistas. Belo Horizonte é a segunda capital com maior porcentual de homens fumantes (16%) seguido por Cuiabá (15,6%). Entre o grupo feminino, a segunda capital com maior porcentual de tabagistas é São Paulo (13%), seguido de Curitiba (15,6%). O tabagismo é menos requente em Fortaleza (8,6%), Salvador (9%) e São Luís entre os homens. No público feminino, São Luís, Palmas e Teresina se destacam como as três capitais com menores indicadores de fumantes (respectivamente 2,5%, 3% e 3,1% de mulheres fumantes), informou Agência Estado.