A retirada de Cuba da lista era uma reivindicação do governo cubano para o pleno restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países. O processo de reaproximação foi iniciado no ano passado, em dezembro, quando os presidentes Barack Obama e Raúl Castro anunciaram o início do diálogo para o pleno restabelecimento, após quase 50 anos de rompimento.
A intenção do presidente norte-americano de retirar Cuba da lista foi anunciada em abril, pouco antes do início da Cúpula das Américas realizada no Panamá. Na época, o Departamento de Estado encaminhou um relatório ao Congresso, em que defendia a retirada, “por não haver nenhum indício de que Cuba houvesse colaborado com nenhum tipo de organização terrorista nos seis meses anteriores à elaboração do documento".