Empresários alemães pleiteiam um convite à Rússia para a cúpula do G7

© REUTERS / Fabrizio BenschBalões com rostos de líderes dos países-membros do G7 perto da catedral de Frauenkirche, Dresde, em 27 de maio, dia da cúpula dos ministros das Finanças e chefes dos Bancos Centrais dos G7.
Balões com rostos de líderes dos países-membros do G7 perto da catedral de Frauenkirche, Dresde, em 27 de maio, dia da cúpula dos ministros das Finanças e chefes dos Bancos Centrais dos G7. - Sputnik Brasil
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Líderes empresariais alemães defenderam, em matérias publicadas nos jornais germânicos no domingo (31), um convite à Rússia para participar da reunião de cúpula do G7 que acontecerá no próximo final de semana, em Bruxelas.

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Empresas do norte da Alemanha sofrem com sanções contra a Rússia
O presidente da Comissão dos Assuntos Econômicos do grupo de pressão da Alemanha do Leste, Eckhard Cordes, afirmou ao jornal Welt am Sonntag que a participação russa ajudaria a um entendimento sobre a crise na Ucrânia. Ele representa mais de 200 empresas alemães e entende que a marginalização russa não é benéfica.

Frequentemente, os empresários da Alemanha têm relatado prejuízos à economia alemã por conta das sanções impostas à Rússia e as consequentes restrições de resposta tomadas pelo Kremlin. Na semana passada, o ministro das Finanças germânico, Reinhard Meyer, relatou que os efeitos destas medidas são sentidas em todo a União Europeia e que as empresas do norte de seu país estão sendo seriamente afetadas.

Christine Lagarde, diretora-gerente do FMI - Sputnik Brasil
Diretora do FMI quer volta do G8 com a inclusão da Rússia
Na quinta-feira (28), a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, afirmou, durante sua participação na reunião de ministros das Finanças do G7, em Dresden, na Alemanha, que a comunidade internacional trabalha melhor com a participação da Rússia no grupo.

Os países do G7, então G8, decidiram deixar a Rússia de fora do grupo no ano passado, em protesto pela reintegração da Crimeia à Federação Russa, o que aconteceu após referendo popular em que 97% da população da península pediu pelo retorno, e também pela alegada participação russa no conflito na Ucrânia, o que Moscou repetidas vezes negou.

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