O presidente da Comissão dos Assuntos Econômicos do grupo de pressão da Alemanha do Leste, Eckhard Cordes, afirmou ao jornal Welt am Sonntag que a participação russa ajudaria a um entendimento sobre a crise na Ucrânia. Ele representa mais de 200 empresas alemães e entende que a marginalização russa não é benéfica.
Frequentemente, os empresários da Alemanha têm relatado prejuízos à economia alemã por conta das sanções impostas à Rússia e as consequentes restrições de resposta tomadas pelo Kremlin. Na semana passada, o ministro das Finanças germânico, Reinhard Meyer, relatou que os efeitos destas medidas são sentidas em todo a União Europeia e que as empresas do norte de seu país estão sendo seriamente afetadas.
Na quinta-feira (28), a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, afirmou, durante sua participação na reunião de ministros das Finanças do G7, em Dresden, na Alemanha, que a comunidade internacional trabalha melhor com a participação da Rússia no grupo.
Os países do G7, então G8, decidiram deixar a Rússia de fora do grupo no ano passado, em protesto pela reintegração da Crimeia à Federação Russa, o que aconteceu após referendo popular em que 97% da população da península pediu pelo retorno, e também pela alegada participação russa no conflito na Ucrânia, o que Moscou repetidas vezes negou.