A TSA tem afirmado repetidamente que o sistema de controlo nos aeroportos, projetado para prevenir ataques terroristas, é inteiramente confiável. Mas, de acordo com o recente relatório da Secretaria de Segurança Interna, que realizou as provas, os agentes da TSA falharam 67 de 70 testes — os investigadores à paisana foram capazes de contrabandear explosivos simulados ou armas proibidas através de postos de controle em 95% dos testes.
A TSA é parte do Departamento de Segurança Interna e foi criada depois dos ataques de 11 de setembro de 2001 como sistema responsável pelos sistemas da infraestrutura de transportes dos EUA. De acordo com o relatório anual sobre o orçamento dos EUA, só em 2015 a organização gastou 7,3 bilhões de dólares.
Esta não é primeira vez que a TSA teve problemas para detectar os agentes de Red Team. Um episódio semelhante aconteceu em 2013, quando um investigador disfarçado com uma bomba falsa, escondida em seu corpo, passou por um detector de metal e por um pat-down no Aeroporto Internacional de Newark, em Nova Jersey, e nunca foi pego.
Em 21 março de 2015 Richard White, de 63 anos de idade, entrou no aeroporto internacional Louis Armstrong de New Orleans, armado com coquetéis Molotov, um isqueiro e um facão. White começou a agredir os passageiros e trabalhadores da TSA, pulverizando-as com spray contra insetos, e correu através do detector de metais. Ele foi baleado e morto quando estava perseguindo um agente TSA com seu facão.
Além disso, recentemente, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos terminou uma série de testes de verificação de bagagem nos aeroportos em todo o país. Essa revisão revelou "vulnerabilidades" em todo o sistema, atribuindo-lhe os erros tecnológicos e humanos, diz o relatório, publicado em setembro.
A revisão também determinou que apesar de gastos em 540 milhões de dólares com o equipamento e 11 milhões de dólares para treinamento e especialistas, a TSA não tem conseguido fazer quaisquer melhorias notáveis desde último relatório, publicado em 2009.