"Nós precisamos de unidade e coesão", declarou Rohani citando o Aiatolá Sayyid Ruhollah Musavi Khomeini, em evento dedicado aos 26 anos de sua morte, em 3 de junho de 1989. "O inimigo quer criar discórdia entre os diferentes grupos étnicos e religiosos… O primeiro passo é a união", completou o presidente iraniano após algumas interrupções durante o seu discurso.
O Irã e o grupo do P5+1, formado por Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha, vêm discutindo desde 2013 a adoção de um plano para regular o uso da energia nuclear na república islâmica, acusada de ambicionar a construção de uma bomba atômica. As duas partes, que já chegaram a uma espécie de pré-acordo, tem até 30 de junho para preparar um documento oficial sobre a questão.
As conversas entre Teerã e Washington, mais precisamente, têm sido alvo de grande pressão por parte de setores mais conservadores do Irã, que acusam os negociadores do país de ter feito concessões exageradas ao Ocidente.