O ministro da Cultura da Ucrânia, Vyacheslav Kirilenko, afirmou em entrevistas aos jornalistas que a proibição se aplicaria a todos os filmes e séries “militaristas”, lançadas após 1991, bem como à toda produção televisiva posterior ao ano 2014. Segundo a autoridades, a agência ucraniana de cinema não emitirá mais licença para exibição dessas produções.
Os diretores de cinema da Rússia, através da assessoria de imprensa da associação da categoria, disseram que a decisão das autoridades de Kiev é um castigo para os ucranianos. No entanto, a mensagem da entidade era de que a Rússia não deveria adotar medidas de retaliação.
Em 5 de fevereiro, o parlamento ucraniano aprovou uma lei que permite a proibição de filmes de “propaganda” do exército ou outros órgãos de segurança da Rússia, considerado um “país agressor”. Dias antes, o mesmo parlamento aprovou uma determinação, que considerava a Rússia como país agressor. O documento foi assinado pelo presidente ucraniano Pyotr Poroshenko.