"Por agora, o que existe é um acordo que ainda deve ser confirmado, mas é bom para o Milan. Nós queremos seguir em frente e fazer o Milan forte de novo", disse Berlusconi, nesta sexta-feira, à agência de notícias italiana ANSA, após uma reunião com Taechaubol.
As negociações foram confirmadas também pela Fininvest, holding pertencente a Berlusconi e que é a proprietária das ações que deverão ser vendidas. "Berlusconi, que vai continuar como presidente, e o senhor Taechaubol vão trabalhar juntos para construir um grande e ambicioso projeto para levar o Milan de volta ao topo do futebol italiano", disse a empresa, em comunicado.
Três vezes primeiro ministro da Itália (1994-1995, 2001-2006 e 2008-2011), Berlusconi comanda o Milan desde fevereiro de 1986 e era o presidente do clube na sua fase mais bem-sucedida, conquistando 28 títulos, entre eles oito vezes o Campeonato Italiano e cinco copas europeias.
Há dois anos, a Inter de Milão também foi vendida, para o indonésio Erick Thohir, que comprou 70% das ações do clube e se tornou sócio majoritário (o que não deverá acontecer com o Milan), informou Agência Estado.