Em 7 e 8 de junho, no hotel de cinco estrelas Schloss Elmau, será realizada a cúpula dos líderes do G7 (Alemanha, Canadá, EUA, França, Grã-Bretanha, Japão e Itália). A Rússia, admitida para o grupo em 1998, está praticamente fora das suas discussões a partir de 2014, em função da crise na Ucrânia. Autoridades de Kiev, inclusive, já declararam esperar solidariedade da cúpula.
Segundo Merkel, nos últimos anos a Rússia “não avançou na incorporação de muitas ideias, compartilhadas pelos membros do G7”.
“No entanto, Rússia segue sendo um importante parceiro em outros formatos de negociação. Existe o formato do “quarteto de Normandia” para a normalização da crise na Ucrânia, o “sexteto” para um acordo sobre o programa nuclear iraniano e, além disso, Rússia certamente será incluída nos esforços de acabar com a guerra civil na Síria. Eu gostaria de lembrar o fato de que as armas químicas foram retiradas da Síria somente graças à Rússia”, disse a chanceler.
“Portanto, iremos discutir as formas de incluir a Rússia”, concluiu Merkel.