Um ano atrás (em 6 de junho de 2014) o Ministério da Defesa da Ucrânia publicou em seu site oficial um anúncio detalhando a entrega de um sistema de mísseis terra-ar Buk-M1 ao exército da Ucrânia a partir de uma instalação de reparação na cidade ucraniana de Kharkov (original arquivado).
O conselheiro do presidente ucraniano Pyotr Poroshenko negou na quinta-feira a afirmação de que a Ucrânia tinha sistemas Buk-M1 em 17 de julho de 2014, quando o avião da Malaysia Airlines caiu, matando todas as 298 pessoas que seguiam a bordo.
Na terça-feira, a empresa Almaz-Antey, fabricante destes mísseis, apresentou um relatório que indica que um míssil Buk-M1, operado pelas Forças Armadas da Ucrânia, poderia ter sido responsável pelo desastre.
O site do ministério também destaca que este foi o primeiro sistema de mísseis Buk-M1 reparado na Ucrânia:
“A dificuldade tinha a ver com o fato de que, ao contrário com outros tipos de armamentos e equipamentos militares, o sistema de mísseis tipo terra-ar nunca antes havia sido desenvolvido, fabricado ou reparado na Ucrânia.”
Na sexta-feira, um representante do Ministério da Defesa russo comentou a declaração do conselheiro do presidente Petro Poroshenko e classificou-a como "completamente absurda", acrescentando que "tal mentira aberta de um alto funcionário é simplesmente inadequada".