Ele explicou que a Grã-Bretanha deve enviar ao presidente russo Vladimir Putin "sinais claros" em resposta aos "sinais de alerta" de aumento da atividade militar russa, nomeadamente a instalação de mísseis na região russa de Kaliningrado, no Báltico, informa a agência RIA Novosti.
“É claro que quaisquer ações que aumentem a tensão não serão do interesse de ninguém. Este tema não contribui para o aumento do nível de confiança mútua e o equilíbrio de interesses no continente europeu. Por outro lado, ao que sei, não há informações concretas nesse sentido”, disse Peskov aos jornalistas.
Mais cedo, o presidente russo Vladimir Putin, em entrevista ao jornal italiano Il Corriere della Sera, disse, que a Rússia não adota postura de conflito — todas as ações da Rússia são somente em resposta à ameaças. Com tudo isso, as suas respostas são em volume e escala reduzidos.
“Nos, por outro lado, retiramos de Cuba todas as bases, mesmo as bases sem valor estratégico. E agora vocês dizem que nos temos um comportamento agressivo? Vocês mencionaram a expansão da OTAN no sentido leste. Nos, por outro lado, não estamos nos movendo a lugar algum. É a infraestrutura da OTAN que se move em direção às nossas fronteiras, inclusive infraestrutura militar. Seria essa a manifestação da nossa agressividade?”, concluiu Vladimir Putin.
Anteriormente, Dmitry Peskov disse que o Kremlin prestou muita atenção aos relatórios das mídias que os EUA planejam instalar os mísseis baseados em terra na Europa.
Segundo a agência, estão se considerando três variantes da resposta militar: desenvolvimento de meios de defesa, ataques preventivas contra armas que violam o Tratado e “balanceamento de capacidades de ataque” que envolve o uso potencial de armas nucleares.