A agência Moody’s Investors Service declarou na terça-feira (9) que a remoção, pelos EUA, de Cuba da lista dos países patrocinadores do terrorismo internacional (SST na sigla em inglês) é um desenvolvimento positivo para o rating de crédito do país.
“A recente remoção de Cuba da lista dos países que os EUA consideram como patrocinadores do terrorismo é positiva para o país”, lê-se no comunicado da agência.
Ainda de acordo com a agência, a decisão do governo norte-americano de normalizar as relações com Cuba estimulou o aumento de turismo. O aumento de financiamento permitirá fortalecer a infraestrutura turística de Cuba e aumentar significativamente a sua atividade econômica.
O processo de normalização também aumentará o número de visitantes norte-americanos a Cuba, que começou a crescer quando as restrições ao turismo foram suavizadas em janeiro de 2015.
A administração de Obama anunciou a intenção de normalizar as relações bilaterais com Cuba em dezembro de 2014. As autoridades dos EUA negociam a reabertura da embaixada norte-americana em Havana, várias medidas da administração abriram possibilidade para a recuperação do turismo e comércio.
Enquanto isso, o embargo comercial e turístico contra Cuba continuará em vigor até ser revogado pelo Congresso dos EUA.
É claro que a remoção de Cuba da lista dos países patrocinadores do terrorismo beneficia o país, mas ainda precisa de explicação o fato de tal remoção ser realizada com tanta demora. Será que a decisão foi tomada somente no contexto da política de normalização de relações com Cuba proclamada por Obama? A Sputnik já escreveu que essa política pode ter um "prazo de vida útil" limitado se o herdeiro de Obama não quiser continuá-la.