"O mundo ficou muito acostumado com intervenções militares. Eu não creio que isso tenha levado à estabilidade das regiões. O Brasil tem de ser uma ponte para o diálogo, para o entendimento, contra todos os processos de intolerância. Obviamente, em relação a rupturas democráticas, nós teremos sempre uma posição muito firme de rejeição. Nós não aceitaremos rupturas democráticas, golpes na oposição ou golpes depondo governos", disse Dilma. A entrevista foi gravada na sexta-feira, 5, no Palácio do Planalto, informou Agência Estado.
"Nós não seremos jamais um poder regional com o porrete na mão. Para ser poder regional não precisa ser um interventor, você tem que ser capaz de entender as sociedades e lutar pelas transformações de uma forma que não seja a intervenção”, concluiu a presidenta.