A prima de Jean Charles, Patrícia Armani da Silva, divulgou um comunicado afirmando que os familiares do brasileiro creem em um julgamento. “Durante 10 anos a família vem lutando por justiça para Jean, porque acreditamos que os oficiais da polícia têm que ser julgados pela morte dele. A morte de Jean é uma dor que nunca vai embora.”
Jean Charles tentava embarcar no metrô de Londres, no dia 22 de julho de 2005, quando foi executado por policiais. Ele recebeu sete tiros e, segundo os agentes, acabou confundido com Hussein Osman, um militante islâmico acusado de planejar um atentado, evitado pelas forças de seguranças londrinas, no dia anterior.
Os promotores de Londres disseram não haver elementos suficientes para processar os policiais envolvidos na morte de Jean Charles.