Conforme o novo plano, o país acolherá 2.500 refugiados em 2015, 3 mil em 2016 e mais 3 mil em 2017, o que lhe permitirá se aproximar da cota estabelecida pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
O compromisso firmado hoje foi resultado de longas discussões entre a minoria governista da direita, contrária à entrada de novos refugiados na Noruega, e grupos de esquerda e centro, que defendiam o acolhimento de 10 mil sírios em dois anos. Com o acordo de meio termo, o Estado deverá se comprometer com a concessão de ajuda financeira aos diferentes condados noruegueses, a fim de incentivá-los a receber os estrangeiros.
"Esse é um passo de grande importância na direção correta", declarou o Conselho Norueguês para Refugiados em resposta ao anúncio do plano, acrescentando que outros países europeus deveriam seguir o exemplo da Noruega e fazer o mesmo pelas pessoas deslocadas pela guerra, uma vez que, com raras exceções, a Europa pouco contribuiu para ajudar a combater "a maior crise humanitária dessa geração".
Segundo as Nações Unidas, cerca de 4 milhões de pessoas já deixaram a Síria em direção a países vizinhos desde o início da guerra civil, em janeiro de 2011.