A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, declarou que a privacidade é menos importante do que economia.
Durante o Congresso Econômico da União Democrata-Cristã (CDU, partido da chanceler), ela disse:
"Aqueles que consideram os dados como uma ameaça, que só pensam nisso, quanto prejuízo irá causar cada dado, não serão capazes de utilizar as possibilidades da digitalização para o seu bem".
Recentemente, várias companhias internacionais, como o Google e o Facebook, têm se queixado das mudanças legislativas que restringem a colheita de dados pessoais de internautas na Alemanha. O argumento alegado pelas internacionais é a necessidade de coletar dados pessoais dos usuários para melhor personalizar os seus serviços.
Para Merkel, a acessibilidade dos dados pessoais pode ser um motor econômico nas atuais circunstâncias de "nova onda de automatização". Por isso, ela propõe "pensar nisso".
Ainda não está claro se a Alemanha vá implementar novas leis de proteção (ou não proteção) dos dados.
O assunto da proteção dos dados e da Internet segura na Alemanha ganhou força após as revelações de maio, quando ficou conhecido que o BND sabia da espionagem realizada pela Agência de Segurança Nacional dos EUA e até não protestava contra o fato.
O governo alemão pode divulgar os dados sobre os e-mails, celulares e outros objetos espionados.
"Erzähl mir nichts von der #NSA und dem #Internet. Das ist doch alles #Neuland für mich!" #MerkelMeme #Merkel #bndnsa pic.twitter.com/H0iWAPswoj
— CaptainOnTheBridge (@itnopred) 9 июня 2015
Recentemente, Merkel comentou o problema da Internet dizendo que para ela, era "uma terra incógnita" (Neuland, em alemão). A palavra pegou e virou meme.