O político francês era um dos favoritos na corrida presidencial para o pleito de 2012, quando um ano antes foi acusado de participar de orgias com prostitutas em Lille, em Washington e na Bélgica. Strauss-Kahn admitiu os encontros, mas negou que soubesse das atividades lucrativas das parceiras sexuais.
Na sentença, o juiz Bernard Lemaire, destacou que “o papel de instigador não pode ser atribuído ao réu”. “Ele somente aproveitou os serviços sexuais de um grupo”. Os advogados de Strauss-Kahn disseram que o cliente tem um apetite por sexo violento, mas que desconheciam que as meninas eram prostitutas.
Esta, porém, não foi a única vez em que o ex-diretor do FMI foi acusado de crimes sexuais. A funcionária do fundo, Piroska Nagy, havia reclamado de assédio contínuo por parte de Strauss-Kahn em 2008. Ele pediu desculpas por suas atitudes. Outro caso aconteceu três anos depois e terminou em um acordo financeiro confidencial com uma camareira do Hotel Sofitel de Nova York, após ser detido sob a alegação de violação.
A jornalista francesa Tristane Banon ainda havia acusado o ex-diretor do FMI de ter tentado violentá-la em 2003.