O documento, datado de 4 de junho e endereçado ao secretário-geral da ONU, o sul-coreano Ban Ki-moon, só foi tornado público nesta sexta-feira, 12. A denúncia tem como base a revelação feita por Washington no final do mês passado de que militares americanos poderiam ter enviado, acidentalmente, amostras ativas da bactéria para dezenas de laboratórios dos EUA e de outros quatro países: Reino Unido, Austrália, Canadá e Coreia do Sul.
"Os Estados Unidos não apenas possuem armas de destruição em massa, mas também estão tentando usá-las em uma guerra real contra a Coreia do Norte", diz a carta assinada pelo embaixador norte-coreano Ja Song Nam.
Em conversa com jornalistas, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Jeff Rathke, disse que as alegações de Pyongyang são tão ridículas que nem mesmo mereciam uma resposta. De acordo com o Pentágono, as amostras vivas de antraz enviadas à península coreana foram destinadas apenas à base norte-americana em Osan, na Coreia do Sul, e deveriam estar inativas.