A mudança que chamou mais atenção é a que limitará o tempo de permanência do presidente no cargo a dois mandatos. Antes, não havia um prazo máximo para as eleições. Apesar das dúvidas de algumas autoridades e da imprensa sobre o início da validade dessa alteração, fontes da própria confederação garantiram que a norma passa a valer imediatamente, durante o mandato de Marco Polo Del Nero.
Outra mudança importante diz respeito aos contratos firmados pela entidade, que, para terem efeito, precisarão ter a assinatura também do diretor financeiro e do tesoureiro, e não apenas do presidente, como acontecia até agora.
Segundo o secretário-geral da organização, Walter Feldman, a decisão de mudar o estatuto não tem relação com os recentes episódios envolvendo a Fifa e o vice-presidente da CBF, José Maria Marin. Feldman argumenta que, muito antes desses escândalos de corrupção, o presidente Del Nero há vinha demonstrando a intenção de buscar mudanças.
A lista completa das novidades no estatuto pode ser conferida no site da Confederação Brasileira de Futebol: www.cbf.com.br.