O apoio norte-americano à política oficial ucraniana levou Kiev a conduzir uma política pró-ocidental e propagar a retórica contra a Rússia, enquanto nada faz para resolver a crise no leste do país:
"A Ucrânia recebe bilhões de dólares de ajuda ocidental, e mesmo assim, o Ocidente apela a aumentá-la ainda mais".
Kiev continua "apoiar a centralização dura" e exige primeiramente parar os combates e controlar as fronteiras com a Rússia. O presidente da Ucrânia, Pyotr Poroshenko, declara a importância de respeitar os Acordos de Minsk, mas até o momento "não mostrou nenhum entusiasmo em resolver a questão por via da federalização, na qual as regiões receberiam autonomia".
Mas esta é a única via que satisfaria a Rússia, porque neste caso as regiões do leste ucraniano teriam mais potencial para estabelecer relações mais estreitas com Moscou, opina a publicação.
“Basta olhar para o mapa da Ucrânia e da Rússia para compreender todo o absurdo do conflito entre os dois países”.
A publicação vê a principal esperança de resolução da crise na política da chanceler alemã, Angela Merkel, que no artigo foi chamada "bastante pragmática por entender a necessidade de relações pacíficas com a Rússia para o bem do futuro do continente europeu." Segundo o The Asian Age, Angela Merkel deve compreender que a contenção da Rússia através da OTAN não é o caminho para a paz, mas só para o agravamento do conflito.