Mídia: tentativas de humilhar Rússia acabarão por atingir o Ocidente

© Sputnik / Alexander Vilf / Acessar o banco de imagensMoscou.
Moscou. - Sputnik Brasil
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O Ocidente apoia a Ucrânia, enquanto o presidente ucraniano não mostra interesse em respeitar os Acordos de Minsk. Mas os americanos esquecem que as boas relações com a Rússia são necessárias para o futuro da Europa, opina a publicação The Asian Age.

German Chancellor Angela Merkel, U.S. President Barack Obama and French President Francois Hollande occupy the front row as they take part in a leaders and outreach guests group photo at the Group of Seven (G7) Summit in the Bavarian town of Kruen, Germany June 8, 2015. - Sputnik Brasil
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A política conduzida pelo Ocidente em relação com a Rússia em conexão com a Ucrânia é um paradoxo: europeus e norte-americanos continuam o velho jogo do tempo da Guerra Fria, sem notar que é muito mais vantajoso cooperar com Moscou e achar um compromisso na questão ucraniana, escreveu a publicação indiana.

O apoio norte-americano à política oficial ucraniana levou Kiev a conduzir uma política pró-ocidental e propagar a retórica contra a Rússia, enquanto nada faz para resolver a crise no leste do país:

"A Ucrânia recebe bilhões de dólares de ajuda ocidental, e mesmo assim, o Ocidente apela a aumentá-la ainda mais".

Kiev continua "apoiar a centralização dura" e exige primeiramente parar os combates e controlar as fronteiras com a Rússia. O presidente da Ucrânia, Pyotr Poroshenko, declara a importância de respeitar os Acordos de Minsk, mas até o momento "não mostrou nenhum entusiasmo em resolver a questão por via da federalização, na qual as regiões receberiam autonomia".

Mas esta é a única via que satisfaria a Rússia, porque neste caso as regiões do leste ucraniano teriam mais potencial para estabelecer relações mais estreitas com Moscou, opina a publicação.

“Basta olhar para o mapa da Ucrânia e da Rússia para compreender todo o absurdo do conflito entre os dois países”.

A publicação vê a principal esperança de resolução da crise na política da chanceler alemã, Angela Merkel, que no artigo foi chamada "bastante pragmática por entender a necessidade de relações pacíficas com a Rússia para o bem do futuro do continente europeu." Segundo o The Asian Age, Angela Merkel deve compreender que a contenção da Rússia através da OTAN não é o caminho para a paz, mas só para o agravamento do conflito.

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