"O aparecimento desse tipo de informações confirma as suspeitas de que os EUA, juntamente com seus aliados, estão seriamente determinados em minar a disposição central do Ato Fundador Rússia-OTAN de 1997, segundo a qual a aliança se compromete em caráter permanente a não enviar significativas forças de combate aos países citados" – diz o comunicado da chancelaria russa.
O informe destaca ainda que Moscou tem esperanças de que a presente situação na Europa seja contida de forma a "não evoluir para uma nova confrontação militar, que poderia ter consequências perigosas".
A agência americana Associated Press informou na semana passada que a administração dos EUA está considerando a possibilidade de instalação de mísseis nucleares na Europa em resposta às alegadas violações do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermédio (INF) por parte da Rússia. O Kremlin está acompanhando de perto esta situação.
Os diplomatas russos também têm sérias preocupações sobre os planos dos EUA da implantação na Romênia e Polônia das instalações de mísseis de lançamento vertical, que podem lançar mísseis RIM-161 (SM-3) e mísseis de cruzeiro de médio alcance Tomahawk.