"O envio das famílias requerentes de asilo para os centros de detenção para imigrantes prejudica crianças, desperdiça recursos do governo e está fora de sintonia com os ideais americanos e os compromissos dos direitos humanos", disse a autora do relatório, Eleanor Hacer no site oficial da organização.
O relatório publicado um ano após a administração Obama começar a deter milhares de mães e crianças centro-americanos que procuram proteção nos EUA analisa as consequências da detenção das famílias, bem como propõe ao Governo recomendações a respeito.
Em muitos casos, as mães estavam desesperadamente preocupadas com o impacto da detenção sobre a saúde física e mental de seus filhos.
O relatório observa que, apesar do anúncio do Serviço de Imigração e Controle Alfandegário de que iria tomar medidas para melhorar a supervisão das famílias detidas, a Human Rights First descobriu que muitas mães e crianças ainda são enviados a centros para imigrantes, enfrentando flagrante falta de acolhimento, assim como continuam trancados nas instalações por não poderem pagar os custos demasiadamente altos com burocracia para que possam sair.
A Human Rights First exige que o governo acabe com a prolongada detenção de imigrantes e uso de obrigações proibidas, assim como custosas.
O monitoramento baseado na comunidade ou outras alternativas à detenção custam muito menos, a partir de 17 centavos indo até 17 dólares por dia em alguns casos.