O ex-presidente do Egito e líder do movimento Irmandade Muçulmana, Mohammed Mursi, que chegou ao governo do país por um período relativamente curto entre meados de 2012 e meados de 2013, foi condenado à morte e à prisão perpétua durante a sessão do tribunal do Cairo nesta terça-feira (16).
A pena de morte foi aplicada pela fuga de prisão em janeiro de 2011.
Já a prisão perpétua é a pena pela espionagem que Mursi, segundo a corte, realizava a favor de serviços de inteligência estrangeiros.
Anteriormente, três membros da Irmandade Muçulmana foram condenados à pena capital por espionagem, 11 receberam prisão perpétua.
Mohammed Mursi tem estado cumprindo uma pena de prisão de 20 anos por ter incitado a população à violência durante as desordens em massa em dezembro de 2012.
A Justiça egípcia já anunciou a sua decisão sobre a pena de morte em 16 de maio. Hoje, esta decisão ganha poder formal.