"É inadmissível que só cinco dos [28] membros da União Europeia acolham três quartos do número total dos refugiados", foi o que a chefe do governo alemão disse ao Bundestag (parlamento) nesta quinta-feira.
Segundo a chanceler, a tarefa mais importante da comunidade europeia é "melhorar a qualidade das operações marítimas de resgate".
"Esta tragédia, que se repete, afeta profundamente todos nós. Todos nós concordamos que devemos fazer tudo — realmente tudo — para salvar vidas", frisou Merkel.
O plano de quotas tem uma forte rejeição entre os países europeus.
O fluxo de migrantes tem crescido recentemente por causa de conflitos e tensão no Oriente Médio, Norte da África e outras regiões do mundo. Estes conflitos tiveram uma participação considerável externa por parte dos EUA e da própria União Europeia.
Atualmente, a Itália e a Grécia são dois países que mais sofrem com o fluxo dos imigrantes ilegais que atravessam o Mediterrâneo de países como a Líbia.