"As sanções incluem proibição à importação de produtos criados na Crimeia ou em Sevastopol para a União Europeia; investimentos na Crimeia ou Sevastopol, significando que empresas europeias, ou baseadas na UE, não podem comprar imóveis ou organizações na Crimeia, financiar empresas da península ou prestar serviços ligados a isso; serviços turísticos na Crimeia ou em Sevastopol, em particular, navios cruzeiros não podem parar nos portos da península, salvo em caso de circunstâncias imprevistas; exportação de certos produtos e tecnologias para empresas da Crimeia ou para a sua aplicação em setores como transportes, telecomunicações e energia na península, bem como em setores ligados à exploração, extração e produção de petróleo, gás e recursos minerais" – diz o texto do documento.
O comunicado ainda que suporte técnico, corretagem, construção ou serviços de engenharia ligados à infra-estrutura nestes sectores, também e não devem ser fornecidos à Crimeia e Sevastopol.
As relações entre a Rússia e o Ocidente deterioraram-se por conta da situação na Ucrânia. Em julho do ano passado, a UE e os Estados Unidos aplicaram sanções pontuais contra certos indivíduos e empresas da Rússia. Em seguida, foram implementadas medidas restritivas em relação a setores inteiros da economia russa. Em resposta, a Rússia restringiu a importação de produtos alimentares de países que impuseram as sanções. Moscou tem afirmado repetidamente que não tem interferência no conflito interno ucraniano e possui interesse na resolução pacífica do conflito.