Kicillof elogiou a numerosa participação de empresários e representantes de governos de países da América Latina na edição deste ano e destacou as enormes perspectivas de uma parceria estratégica global entre Rússia e Argentina.
"A mesa redonda de negócios foi muito interessante. Os organizadores me disseram que no ano passado o Fórum Econômico de São Petersburgo também teve uma sessão dedicada à América latina, mas que este ano a quantidade de participantes foi "explosiva". E realmente, do ponto de vista de qualidade, quantidade de visitantes e interesse de empreendedores da América Latina, isso significa um grande avanço nas relações russo-latino-americanas. Portanto estou muito satisfeito" – disse o ministro.
Falando em cooperação entre Rússia e Argentina, Kicillof destacou que os dois países já cooperam em muitas áreas, e que o presidente da Rússia Vladimir Putin e a presidente da Argentina Cristina Kirchner já perceberam a existência um "campo fértil" para trabalho conjunto.
"Decidiu-se criar um quadro jurídico-administrativo que abrirá caminho para relações já existentes. Portanto, foi preciso evoluir a nossa cooperação para uma parceria estratégica global, ou seja, para um longo prazo, já que o crescimento de investimentos e comércio entre as nossas economias merecia esse passo tão importante" – explicou Kicillof.
Cristina Kirchner e o presidente russo, Vladimir Putin, se reuniram no Kremlin no dia 23 de abril, quando assinaram acordos bilaterais e formalizaram uma parceria estratégica. Os dois países celebraram contratos sobre a construção de uma usina nuclear da empresa russa Rosatom na Argentina; um memorando de cooperação entre a petroleira russa Gazprom e a companhia nacional de petróleo da Argentina YPF; o programa de cooperação no domínio da cultura e da arte entre os ministérios da Cultura da Rússia e da Argentina no período 2016– 2018, entre outros documentos nas áreas da agricultura, defesa, meio-ambiente, comunicações e cooperação comercial.