Desde terça-feira passada, a ONU realiza rodada de consultas de paz entre o governo iemenita no exílio e os rebeldes xiitas houthis que, desde a ofensiva em setembro de 2014, controlam grande parte do país, incluindo a capital, Sanaa.
Ismail Ahmed disse que viajará a Nova Iorque, para expor a situação ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e ao Conselho de Segurança, embora continue a manter, à distância, o diálogo com as partes em conflito, informou Agência Brasil.
Atualmente, a Arábia Saudita, junto com o Bahrein, Catar, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Egito, Jordânia, Marrocos, Paquistão e Sudão, está realizando a operação "Restaurando a Esperança" contra os rebeldes houthis. Este é, desde 21 de abril, o nome oficial da intervenção militar no Iêmen, que começou em finais de março.
Segundo a ONU, o conflito já provocou a morte de 2.600 pessoas.