A crise no Mali tornou-se consequência da derrubada do regime de Muammar Kadhafi na Líbia em 2011. A partir dessa data, o território maliano foi inundado por refugiados das tribos tuaregues. Ocupando a parte norte do Mali, eles proclamaram o Estado independente de Azawad.
O compromisso firmado pretende estabelecer uma paz duradoura no norte do país, que no início de 2012 ficou sob controle de grupos jihadistas ligados à Al-Qaeda, depois que o exército foi derrotado pela rebelião tuaregue. Durante a revolta os tuaregues se aliaram inicialmente aos grupos jihadistas, contudo, posteriormente foram dominados pelos fanáticos que foram afastando estas populações dos territórios outrora por eles controlados.
O texto que serviu de base para o acordo firmado havia sido assinado no dia 15 de maio na capital do Mali, Bamako. Os rebeldes pediram, no entanto, para adiar a assinatura do documento, afirmando que ele não satisfazia plenamente suas reivindicações políticas sobre o autoproclamado Estado de Azawad.