A fonte da edição no Ministério da Defesa alemão sugere que a maior parte das armas pode ser colocada exatamente na Alemanha.
“Berlim está preocupada por a Europa poder novamente se envolver na situação de crescente confrontação entre o Leste e o Ocidente, podendo a Alemanha se tornar em uma zona de implantação [de armas nucleares]”, escreve a revista.
Na opinião do especialista alemão em questões de segurança Wolfgang Richter, ambas as partes do conflito devem voltar à política de contenção.
Ao mesmo tempo, o ministro da Defesa britânico, Michael Fallon, disse em entrevista à BBC, que a Grã-Bretanha apoiará instalação dos mísseis na Europa se o governo dos EUA assim o decidir. Mais cedo o ministro do Exterior britânico, Philip Hammond, também disse que a Grã-Bretanha está novamente pronta a colocar mísseis nucleares norte-americanos tendo em conta os crescentes “perigos”.
Na semana passada a agência americana Associated Press informou que a administração dos EUA está considerando a possibilidade de instalação de mísseis nucleares na Europa em resposta às supostas violações do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF) por parte da Rússia.
Depois isso, o presidente Vladimir Putin anunciou planos para reforçar as forças nucleares estratégicas da Rússia. Neste ano sua estrutura irá incluir mais 40 novos mísseis balísticos intercontinentais, estando também prevista a criação de um novo radar de deteção de alvos aéreos na direção leste.