Em reunião com os chefes da diplomacia dos outros países que compõem o chamado Quarteto da Normandia, o chanceler russo afirmou também que os quatro ministros já perceberam o perigo do uso da força bruta na região de Donbass e afirmou ter esperança de que o governo ucraniano seja pressionado a cumprir a sua parte no acordo e obedecer a todos os pontos do documento firmado na Bielorrússia há quatro meses.
"Os acordos de Minsk devem ser implementados em todas as esferas, incluindo na política", disse Lavrov, acrescentando que a estabilidade em Donbass é uma prioridade internacional.
Já o ministro alemão, Frank-Walter Steinmeier, disse por sua vez que, assim como a Rússia, a Alemanha, a França e a própria Ucrânia reconhecem as inúmeras violações do regime de cessar-fogo no leste ucraniano.
Em Moscou, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, explicou que, para a Rússia, os acordos de Minsk definem claramente as etapas do processo de pacificação da Ucrânia, e a apresentação de qualquer proposta nova terá o intuito apenas de impedir a adoção completa do documento.
"O texto dos acordos é o nosso guia original para esse caso, e foi assinado por todos os líderes", afirmou Peskov.