Fontes locais afirmam que o atentado deixou pelo menos 37 mortos e 36 feridos. As vítimas, hóspedes dos hotéis Marahaba Imperial e Muradi Palm Marinay, são, na maioria, alemães e ingleses, mas também haveria belgas, russos e uma mulher irlandesa, segundo o Ministério da Administração Interna da Tunísia e a diplomacia da Irlanda.
"Moscou condena veementemente esse ato brutal de terrorismo contra cidadãos tunisianos e estrangeiros, destinado a minar a estabilidade e a segurança na amistosa Tunísia. Nós (russos) consideramos esse incidente um crime hediondo, que não tem e não pode ter qualquer justificativa", diz o texto da chancelaria russa, que expressa também condolências aos familiares das vítimas e esperanças de que os responsáveis sejam punidos.
"Nós pedimos às autoridades tunisianas que tomem todas as medidas possíveis para prevenir a recorrência de tais tragédias no futuro, e garantir a estadia segura dos cidadãos estrangeiros no país", acrescentou Moscou.
De acordo com a mídia da Tunísia, um dos atiradores teria sido morto pela polícia logo após o ataque, enquanto o outro teria sido preso após perseguição. Nenhum dos dois teve a identidade revelada até o momento.
Também nesta sexta-feira, outros dois países foram vítimas de atentados terroristas que resultaram em mortes. No Kuwait, uma explosão reivindicada pelo Estado Islâmico em uma mesquita xiita da capital do país deixou ao menos 25 mortos e mais de 200 feridos, segundo o Ministério do Interior. Já na França, um homem foi decapitado e duas pessoas ficaram feridas após um ataque contra uma usina de gás na cidade de Saint-Quentin-Fallavier, no sudeste do país.