A reunião dos ministros do Eurogrupo foi classificada como decisiva, mas Atenas recebeu uma recusa por parte dos credores.
Dijsselbloem, o ministro das Finanças holandês, disse que os ministros planejam reunir sem a Grécia para discutir as "consequências" e "preparar o que é necessário para garantir a estabilidade da zona do euro."
O ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, declarou que a recusa do Eurogrupo de dar mais tempo à Grécia para realizar o referendo causou danos irreparáveis à sua imagem:
“A recusa do Eurogrupo a dar um breve período de alívio à Grécia para realizar um referendo danificou seriamente a sua imagem. Talvez – de forma irreparável.”
Segundo o ministro, as propostas dos credores da Grécia eram tecnicamente inadequadas e insustentáveis:
“As propostas dos credores da Grécia eram tecnicamente inadequadas, havia inclusive incompatibilidade dos números. […]As propostas também não poderiam dar uma nova esperança ao povo da Grécia ou aos investidores. Eles sugeriram relatórios mensais e análises, repetidamente até o final de dezembro, sob a ameaça de recusa da próxima parcela de assistência. As propostas são insustentáveis.”
No mesmo dia, 30 de junho, o país deve pagar ao FMI. Se não pagar, o país corre o sério risco de falência. Também existe a ameaça do chamado Grexit, o termo inglês que faz referência à saída da Grécia do euro.