Mídia: defesa antimíssil dos EUA será impotente contra nova arma hipersônica da Rússia

© Sputnik / Aleksey Nikolskyi / Acessar o banco de imagensAlmaz Antei
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A Rússia está testando uma nova aeronave hipersônica Yu-71 que pode transportar ogivas nucleares, escreve o Washington Free Beacon, citando o relatório do Centro Ocidental analítico-militar Jane's Information Group.

Segundo WFB, a Rússia desenvolve esta aeronave há vários anos e seus primeiros testes foram realizados em fevereiro deste ano. A máquina faz parte do projeto secreto russo 4202, relacionado com o programa de mísseis. De acordo com o relatório, a Rússia está a implementar o projeto em uma tentativa de superar a defesa antimísseis dos EUA, criada para destruir alvos balísticos, que possuem trajetórias calculáveis.

Blindado dos EUA - Sputnik Brasil
Jornalista americano: EUA estão perdendo corrida armamentista
Os aparelhos hipersónicos são pouco vulneráveis porque suas trajetórias não são calculáveis pelo inimigo e a velocidade pode atingir 11.200 km/h. O Yu-71 é parecido com o chinês WU-14, recentemente testado. Como observa o Washington Times, a Rússia pretende colocar em 2020-2025 em Dombarovsky 24 aviões hipersônicos com ogivas nucleares.

De acordo com WT, Moscou planeja usar o projeto militar hipersônico como instrumento de pressão durante as negociações com os EUA sobre o controle de armas.

Segundo o artigo do jornalista David Andelman, publicado ontem no USA Today, a corrida armamentista entre os EUA e a Rússia continua mas parece que os EUA a estão perdendo. O jornalista lembrou a parada militar em Moscou comemorativa do 70º aniversário da vitória da URSS na Segunda Guerra Mundial e notou que a Rússia mostrou três veículos blindados completamente novos, caças MiG-36, sistemas da defesa aérea Pantsir-S1 e mesmo submarinos equipados com a tecnologia Stealth, utilizada para tornar “invisíveis” navios, aviões e mísseis.

O jornalista também sublinha que os EUA e a Rússia não são os únicos países que participam na corrida armamentista. A China já lançou o seu primeiro navio porta-aviões e outro mais moderno está quase pronto. O Japão fez o mesmo em resposta. Outros países asiáticos, de acordo com Andelman, também tentam jogar pelo seguro.

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